Os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho atualmente fazem parte da Geração Z. Logo, as organizações se veem diante do desafio de atrair e manter esses profissionais, que têm uma cultura própria muito particular.
A chamada Geração Z é composta por pessoas que nasceram entre os anos 1995 e 2010, aproximadamente, e que são denominadas de nativos digitais, pois chegaram ao mundo no momento de maior expansão tecnológica proporcionada pela popularização da internet.
A íntima relação com a tecnologia e o meio digital, com certeza, é a característica mais marcante desses jovens, que já nasceram em um mundo conectado e, diferente das gerações anteriores, “não tiveram de aprender” a usar as redes digitais, já que essa competência acaba vindo de forma natural, como parte de sua vivência.
São pessoas que cresceram jogando videogames e se relacionando por redes sociais e aplicativos, com perfil dinâmico, autodidata e cético, com tendência a contestar certezas estabelecidas.
A Geração Z e as exigências às corporações
A Geração Z também tem forte preocupação com as questões sociais. De acordo com um artigo recente da Aberje, pessoas entre 18 e 24 anos possuem interesse em organizações que se posicionam em relação às questões sociopolíticas.
Isso significa que temas como justiça racial, equidade de gênero, empoderamento feminino, saúde mental e direitos LGBTQIAP+, quando tratados pelas empresas, fazem com que esses jovens tenham uma percepção mais positiva em relação a sua autenticidade, podendo gerar uma defesa da marca, aumentar a intenção de compra e o interesse de trabalhar nelas.
Esse grupo exige mais das marcas e corporações e esperam que elas se posicionem mostrando que são éticas, humanas e estão em conformidade com as responsabilidades sociais e ambientais, além de trabalhar para o avanço dessas pautas.
Comunicação interna e a Geração Z
Diante desse público, que traz novas perspectivas para o ambiente corporativo – buscando por empresas que os realizem no âmbito pessoal – mais do que um salário alto, é fundamental que as organizações estabeleçam uma cultura forte e única, que contribua para o engajamento e a transmissão da proposta de valor como marca empregadora (Employer Branding).
Canais internos digitais e plataformas mais dinâmicas, como Teams, WhatsApp e redes sociais corporativas estão em alta e atraem a atenção dessa audiência, assim como tendências tecnológicas como chatbots e as plataformas imersivas.
Além disso, é importante investir na capacitação de gestores como comunicadores. Isso porque os canais de comunicação informam e conectam, mas, quem transforma, inspira e acolhe são as pessoas, e essas são características indispensáveis na visão destes novos profissionais.
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