Se existe uma pauta que ganhou forte relevância e se tornou recorrente nas mídias durante os últimos anos é a “Síndrome de Burnout”. No entanto, as organizações encontraram uma estratégia bastante inteligente e eficaz para combatê-la: a Comunicação Interna como ferramenta de prevenção do Burnout.
Também intitulada pelos especialistas em saúde mental como “a doença do trabalho”, essa enfermidade é caracterizada pelo estresse gerado em função da realização de atividades profissionais sob pressão, em excesso e repetitivas, o que leva a pessoa a se sentir extremamente cansada, irritada, com dificuldade de concentração e de produção e com baixa autoestima. A condição, que traz problemas tanto no aspecto pessoal quanto no profissional, tem como tratamento sessões de acompanhamento psicológico e, em alguns casos, o uso de antidepressivos. Aliás, não poderíamos tratar de um tema mais relevante nesse artigo, já que estamos em pleno Janeiro Branco, dedicado ao cuidado com a saúde mental.
Um pouco mais sobre o Janeiro Branco
A campanha Janeiro Branco foi criada pelo psicólogo Leonardo Abrahão Pires Rezende, de Uberlândia (MG), em 2014. Ele definiu que esse período seria perfeito para o cuidado com a saúde mental pelo fato de ser o primeiro mês do ano, aquele em que as pessoas reservam um momento para pensarem em suas vidas, no que gostariam de realizar e o que as fariam mais felizes. Dessa forma, começou a ministrar palestras e rodas de conversa sobre o tema. Dois anos depois, a campanha ganhou repercussão nacional e, atualmente, conta com diversas ações gratuitas por todo o Brasil como cursos, workshops, palestras e caminhadas em prol da saúde mental.
O cuidado com a saúde mental nas organizações
Agora que você já sabe mais sobre a Síndrome de Burnout e o que representa a campanha Janeiro Branco, veja como a sua organização pode utilizar de forma assertiva a Comunicação Interna como ferramenta de prevenção do Burnout.
Com certeza, você já ouviu o ditado ”a união faz a força”, certo? Pois é, a união entre Comunicação Interna, RH e Liderança pode ser essencial contra o Burnout.
Trio poderoso
Nesse trio, cada um tem a sua responsabilidade. A Comunicação Interna como ferramenta de prevenção do Burnout deverá exercer o papel de dar visibilidade a esse importante tema, ou seja, ser uma verdadeira vitrine, por meio de seus canais (redes sociais/TV corporativa/e-mail), onde se reconhece e se fala abertamente sobre a condição.
Já o RH deverá cuidar de todo o seu time por meio do lançamento de campanhas e de benefícios que zelem pelo bem-estar de todos, além de realizar avaliações periódicas na empresa. Esse último tópico vem sendo bastante empregado pelos RH’s por meio da ferramenta Employee Experience (EX), que avalia a opinião dos colaboradores e como eles se sentem no ambiente corporativo.
E, por fim, a Liderança deverá priorizar momentos de debates com suas equipes, rodas de conversa e palestras sobre a enfermidade para que os colaboradores se sintam ouvidos e acolhidos.
Na P3K
Aqui na P3K, esse trio já atua de forma harmônica e estratégica há um bom tempo. Tanto que nosso diretor executivo, Elizeo Karkoski Pereira, foi entrevistado em uma matéria bastante interessante sobre o tema. Ele explica sobre a importância da Comunicação Interna como ferramenta de prevenção do Burnout. Veja mais aqui.
Na nossa pauta de Comunicação Interna, sempre temos o cuidado de desenvolver e trabalhar ações que priorizam a saúde mental dos nossos colaboradores, além de promover diálogos abertos sobre o excesso de trabalho e a redistribuição de tarefas e pautas da semana para garantir que os tripulantes tenham liberdade para “levantar a mão” quando precisarem de ajuda, garantindo leveza no ambiente antes de qualquer entrega. Prova disso é que, durante o Setembro Amarelo de 2022, criamos uma campanha sobre a importância de cuidar da saúde mental e apresentamos dicas simples que, se colocadas em prática no dia a dia, fazem toda a diferença.
Acreditamos que para conseguirmos criar uma cultura organizacional positiva e lidarmos com o Burnout ou qualquer outra doença mental ocupacional, temos que disponibilizar espaço na nossa Comunicação Interna para discussões construtivas e periódicas sobre saúde mental, assim como oferecer recursos para que os nossos colaboradores se expressem, se conheçam melhor e, porque não, se autoavaliem.
Vale mencionar que além de inserirmos essa importante estratégia na nossa cultura organizacional, também ajudamos nossos clientes a empregá-la nas deles, como no caso da Techint E&C. Nós auxiliamos a empresa na criação e na divulgação de um programa focado em oferecer ações de bem-estar para os seus colaboradores, e o resultado foi bastante positivo. Saiba mais sobre o case clicando aqui!
