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Primeiro encontro do Sinapse de CI traz reflexões sobre o verdadeiro papel da Comunicação Interna e o que é um bom lugar para trabalhar

Primeiro encontro do Sinapse de CI traz reflexões sobre o verdadeiro papel da Comunicação Interna e o que é um bom lugar para trabalhar

Em abril, a P3K iniciou uma parceria com um serviço digital exclusivo de curadoria, o Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede, oferecendo acesso a conteúdos estratégicos e inspiracionais sobre Comunicação Interna, através do WhatsApp. E, nesta última terça-feira (22/08), o Sinapse CI realizou o seu primeiro encontro ao vivo, que levantou duas reflexões: “Para que serve a Comunicação Interna”, com Vânia Bueno, fundadora da VB Comunicação na Governança, e “Mas o que é um bom lugar para trabalhar?”, com Elizeo Karkoski Pereira, Diretor Executivo da P3K Comunicação.   

Confira abaixo como foram os pontos principais deste primeiro encontro!

Quais os maiores desafios da Comunicação Interna?

Nuvem de palavras: Seu maior desafio em Comunicação Interna em uma única palavra

Nuvem de palavras: Seu maior desafio em Comunicação Interna em uma única palavra

Para iniciar o debate, Rodrigo Cogo, Diretor do Sinapse e mediador da atividade, incentivou a criação de uma nuvem de palavras conjunta, por meio de uma pesquisa rápida, onde cada participante incluía uma palavra definidora de seu maior desafio em Comunicação Interna no momento. O resultado foi o da imagem ao lado, onde podemos ver que, para o grupo, o maior desafio é o engajamento do público interno, seguido da mensuração dos resultados e da eficiência na comunicação.

Interessante perceber que, para além deste resultado estar conectado com as pesquisas de tendência na área lançadas neste ano, a comunicação vai muito além da articulação de narrativas por uma rede de canais. Porque engajamento é uma sensação despertada a partir do conjunto de informação, concordância e transformação para ação; trata-se de um nível avançado da missão de CI”, comenta Cogo.

Outra interação que incentivou as reflexões foi uma enquete em um grupo fechado temporário, criado no WhatsApp exclusivamente para integrar os inscritos e fornecer conteúdos adicionais, com o questionamento: “O que influencia, em sua opinião, a sensação de bem-estar no trabalho?”. Com a maioria dos votos, a opção “Escuta ativa – a certeza de que todos podem falar e serem ouvidos e respeitados” venceu e corroborou com um dos atuais desafios que os profissionais de Comunicação Interna vêm atuando: a parcela de responsabilidade pela saúde mental das pessoas nas empresas, por meio da comunicação transparente, aberta e diversa.

Atividades simultâneas e rodadas de bate-papo

A participação de profissionais de diversas empresas e dos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Bahia e Minas Gerais, além da França, contribui ainda mais para uma discussão interessante e acolhedora sobre os temas, com olhares e perspectivas intimistas

Nesse tom, os profissionais foram separados em pequenos grupos e incentivados a participar de três rodadas de conversas rápidas, com perguntas aparentemente simples, mas provocativas no âmbito profissional e pessoal: 1 – Por que eu estou na área de Comunicação Interna?; 2 – O que é mais importante naquilo que eu faço no trabalho?; e 3 – Qual o valor da minha contribuição para os resultados da organização?

Para que serve a Comunicação Interna?

Na sequência, o anseio em absorver conhecimento e compartilhar “as dores” e oportunidades do dia a dia estava presente entre os participantes. Foi o momento de Vânia Bueno (jornalista e fundadora da VB Comunicação na Governança) trazer  o questionamento: “Para que serve a Comunicação Interna?”.

Para Daniela Barile (Publicis Groupe Brasil), integrante do grupo, o papel da CI é apoiar no bem-estar, cuidado e acolhimento do colaborador. Camila Maistrovicz, do TikTok, também participante do Sinapse CI, complementa o pensamento ao dizer que possui como objetivo ajudar as pessoas a trabalharem melhor, e Carolina Correia, da Carmen Comunica, acredita que a Comunicação Interna também possui como objetivo fazer com que o profissional esteja presente nos processos.

Essas são apenas algumas das reflexões que surgiram nesse momento, mas logo Vânia trouxe à tona o resultado da primeira atividade, que mostrou que o principal desafio atualmente é manter o colaborador engajado nos temas relevantes à organização. “Engajamento é a comunicação que deu certo”, diz Vânia, reforçando a importância da comunicação atribuir sentido aos assuntos, diminuindo o volume de envios e ampliando o significado da comunicação, ao que o colaborador produz e ao seu trabalho. O cuidado com a infoxicação precisa existir, por isso ela defende o questionamento aos demandantes, para que se veicule apenas o que realmente é necessário e que fará sentido ao momento da organização e ao seu público.

Também foi ressaltada a importância de enxergar a corresponsabilidade presente no desenvolvimento de uma Comunicação Interna eficaz, onde a área responsável também atua como “educadores” nas empresas, demonstrando que o sucesso e engajamento dependem de cada um saber o seu papel, pois, na realidade, todos os colaboradores são agentes de comunicação.

Para Vânia, os profissionais de Comunicação Interna precisam ser vistos pelos seus clientes não apenas como fornecedores, mas como parceiros estratégicos. E, para demonstrar isso, é preciso levantar argumentos que comprovem a sua efetividade e importância no dia a dia dos colaboradores.

Mas o que é um bom lugar para trabalhar?

Essa foi a reflexão retomada por Elizeo Karkoski, Diretor Executivo da P3K Comunicação, que expressou a sua opinião ao dizer: “São as relações entre as pessoas que fazem um lugar ser bom para trabalhar. Um ambiente de trabalho saudável possui escuta ativa, parceria, clareza e transparência na Comunicação Interna. Uma comunicação assertiva dá sentido ao trabalho do colaborador. Afinal, comunicação é sobre pessoas!”

Assim, foi dado o estopim a um debate sobre a importância da cultura organizacional nesta jornada do colaborador. Ana Santos, da AEGEA, integrante do grupo Sinapse CI e também presente na ação, evidenciou o fato de que existe uma fase de adaptação ao mudar de empresa e, consequentemente, de culturas. Por isso, é fundamental que os valores da organização sejam verdadeiros e evidenciados no dia a dia do colaborador, pois só assim a comunicação se torna assertiva, com sentido, e possui significado real.

Além disso, ela trouxe o fato de que olho no olho e a segurança psicológica também são importantes nesse contexto, reforçando o que foi trazido por Elizeo sobre a escuta ativa e transparência na Comunicação Interna.

Para finalizar e, ainda dentro de sua fala central, no contexto do que é um bom lugar para trabalhar, Elizeo propôs uma reflexão sobre a comum meta das empresas em “reter talentos”: “Eu defendo que, ao invés de focar na retenção das pessoas, que traz uma sensação de aprisionamento, as empresas deveriam ter como objetivo a “atração contínua”. Ou seja, se manter atrativa e inteirada das necessidades dos colaboradores, apoiando no desenvolvimento dos profissionais e zelando pelo  seu interesse em permanecer na organização.”

Comunicação que impacta 

O encerramento do encontro contou com a apresentação do vídeo do Manifesto Comunicação que Impacta, que nasceu do Impact Comms, evento realizado pela P3K Comunicação em parceria com a Indicafix Métricas Digitais, com foco no crescimento e transformação da Comunicação Interna nas organizações. Para saber mais sobre a primeira edição do evento, clique aqui.

O clima ao final foi de “quero mais” e expectativa dos participantes pelos próximos encontros. Como dito por Camila Maistrovicz, do TikTok, eventos que debatem os processos, e não apenas os cases de sucesso, são muito enriquecedores e acolhedores!

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