• Blog
  • Como o modelo de trabalho impacta na cultura e no clima organizacional

Como o modelo de trabalho impacta na cultura e no clima organizacional

Como o modelo de trabalho impacta na cultura e no clima organizacional

O que os profissionais querem versus o que as empresas procuram: como o modelo de trabalho impacta na cultura e no clima organizacional

Passada a emergência sanitária causada pela Covid-19, as organizações retomaram a liberdade para adotar regimes de trabalho bastante variados. Algumas empresas seguem em home-office, outras adotaram o modelo híbrido e outras voltaram ao que tínhamos até março de 2020. E aí vem o questionamento: existe um modelo de trabalho ideal? Como uma escolha mais alinhada ao desejo do time impacta na cultura e no clima organizacional?

O modelo de trabalho que os profissionais querem 

A pesquisa Trabalhando em casa ao redor do mundo, realizada por uma equipe internacional de economistas, incluindo Nicholas Bloom, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicada em setembro de 2022, revelou que 22% dos profissionais brasileiros relataram que, se a empresa obrigasse o retorno cinco dias por semana, pediriam demissão imediatamente ou procurariam um novo emprego.

O modelo de trabalho preferido pelas empresas

De acordo com o Índice de Confiança Robert Half, divulgado em junho de 2022, 57% das empresas brasileiras têm adotado o modelo híbrido. A pesquisa afirma ainda que 33% das companhias devem retomar o modelo presencial integral e apenas 10% permanecerão em home-office.

Como o modelo de trabalho impacta na cultura e no clima organizacional

As organizações argumentam que a distância dificulta a manutenção dos níveis de engajamento, a colaboração e a produtividade das equipes, bem como a vivência de uma cultura organizacional efetiva.

Por outro lado, do ponto de vista do clima organizacional e da satisfação dos profissionais, as lideranças devem ter sempre em mente que o trabalho remoto pode fazer parte de um conjunto de benefícios e opções que a empresa pode oferecer, principalmente diante de margens tão pequenas para aumento da remuneração e outros benefícios. Em outras palavras, o modelo home-office pode aumentar o nível de satisfação interno sem impactar o caixa da empresa.

Ainda há o fato de que empresas com modelos híbridos ou que adotam o home-office permanentemente possuem economias significativas nos custos de manutenção de um espaço físico – muitas optaram, inclusive, em melhorar seus espaços com menos estações de trabalho, o que também é um ganho para o colaborador e para a empresa.

Já quando falamos de cultura, é incontestável que é muito mais difícil criar, fortalecer e difundir um “jeito de ser” próprio da organização quando as pessoas não estão fisicamente perto. Mas, difícil não quer dizer impossível.

Então, como equilibrar os desejos de empresas e talentos na definição do modelo de trabalho?

As pessoas colaboradoras devem estar cientes que a flexibilidade e a qualidade de vida do home office têm seu preço. Será que estão dispostas a sacrificar uma promoção em suas carreiras, ou em seus salários, para trabalhar totalmente de forma remota?

A conclusão é de que a definição do modelo ideal de trabalho depende muitos fatores. Entre eles, o perfil da equipe, as particularidades do negócio e como isto vai ser recebido pelo time. Afinal, pessoas insatisfeitas são o maior inimigo de um bom clima e de uma cultura de respeito e empatia, impactando diretamente na rentabilidade dos negócios. Pense nisso!

Qual o modelo de trabalho adotado pela P3K Comunicação?

Por aqui, criamos um comitê que ficou responsável por esse tema. A equipe elaborou um levantamento bem completo que foi respondido pela tripulação (forma como chamamos o nosso time). O objetivo era justamente “escutar” as percepções e opiniões de cada um para que pudéssemos criar juntos um formato que fosse agradável a todos.

O resultado foi que 85,5% dos colaboradores afirmaram que se sentiam muito confortáveis trabalhando remotamente e 63% acharam que a produtividade aumentou muito dessa forma. E foi com base nesses e outros números que nossa liderança tomou a decisão de seguir com o modelo 100% remoto na P3K.

Assim, ficou definido o modelo remoto. Na P3K, estamos todos em home-office, com oportunidade de estarmos juntos presencialmente sempre que as equipes considerem importante para o trabalho ou interação.

Para a profissional de Tráfego e presidente de mesa do comitê, Kelly Guerra, a pesquisa teve uma grande importância para que pudéssemos chegar a uma decisão mais acertada. “Ao tomar uma decisão alinhada à vontade da maioria, a P3K mostrou, mais uma vez, que tem uma cultura que valoriza a opinião e colaboração de todos os seus colaboradores”, diz.

Assim, desenhamos estratégias para que todos os obstáculos e desafios que acompanham a distância física das pessoas pudessem ser enfrentados da melhor forma. Por meio do onboarding de novos tripulantes; eventos estratégicos e celebrações; encontros presenciais pontuais e campanhas para o fortalecimento dos nossos valores, por exemplo, assim como o apoio crucial Comunicação Interna em todos esses momentos, buscamos manter nosso time sempre motivado e a nossa cultura sempre viva.

E por aí? Como foi a definição na sua empresa? E, seja qual for o modelo de trabalho adotado pela sua empresa, se precisar de ajuda com a Comunicação Interna, fale com a P3K.

Quer transformar a Comunicação Interna da sua empresa?

Great Place To Work
Logo P3K