A P3K marca presença na 6ª edição do Aberje Trends 2022, que foi sucesso absoluto! Foram cinco dias de debates para lá de enriquecedores com foco nas tendências da comunicação institucional para os próximos anos. E a P3K marcou presença por meio da mediação do nosso sócio-diretor Elizeo Karkoski na mesa redonda: “A comunicação interna e o conflito geracional: novos comunicadores para novas plataformas”, com três grandes painelistas, Larissa Battistini, Gerente de Comunicação Institucional da Bayer; Helena Alonso, Líder de Comunicação Corporativa da Dow no Brasil e Viviane Duarte, CEO da Plano Feminino.
Elizeo abriu o painel falando sobre as mudanças trazidas pela pandemia e de como elas promoveram um novo momento no segmento da comunicação institucional. “A gente conseguiu dissolver um pouco da nossa casca corporativa, das nossas relações de trabalho para dar espaço para uma vulnerabilidade natural do ser humano. E o que vejo nesse período é que a comunicação interna teve um papel significativo nesse processo de transformação. E, com isso, novas formas de se comunicar começaram a aparecer através de um diálogo mais transparente e verdadeiro.
Programas de inclusão
Em seguida, as líderes explanaram sobre as principais mudanças que ocorreram em suas respectivas empresas devido à pandemia, como a criação de programas em uma época em que a diversidade e a inclusão são o foco das organizações. “A marca que quer ter um propósito, deve analisar a realidade e ver como contribuir. Não é abaixar a régua, é se adaptar, lapidar talentos. Tem que dar apoio por meio de programas de inclusão”, contou Viviane. Já Larissa ressaltou a questão de que a comunicação interna apenas reflete a cultura organizacional e deve trabalhar, diariamente, por meio de programas a inclusão de todas as gerações como os de mais de 40 anos; os jovens, como os da geração Z; e de públicos como os das pessoas pretas e os da classe LGBTQIA+.
Papel da liderança
Quando questionadas sobre o papel do líder no cenário pós-pandemia foram enfáticas ao dizerem que a comunicação entre liderança e colaboradores se tornou mais transparente e dinâmica com a criação de canais digitais como calls, chats e apps. Elas ainda explicaram que tais plataformas aproximaram e conectaram pessoas diversas, de multiculturas e ainda tornaram o colaborador o protagonista da comunicação corporativa.
Modelos de trabalho
Outro ponto abordado foi a criação de modelos de trabalho como o home-office e o híbrido que segundo as líderes chegaram para ficar. “Estamos encontrando novas formas. Temos um novo modelo de trabalho onde você desenha o seu dia, considerando a natureza da sua rotina e a flexibilidade que você precisa para a sua vida. Avaliamos todos juntos o que será mais produtivo e o que agregará mais valor”, explicou Helena e acrescentou Elizeo “A escuta-ativa é uma das ferramentas de comunicação mais importantes”.
Questionamentos do público
As líderes também responderam perguntas feitas pela plateia. Foram questionadas a respeito da comunicação face to face que, agora, ocorre quase que 100% por meio de plataformas digitais e também falaram sobre os planos de diversidade que já existem em suas empresas e que impulsionam os profissionais independentemente da sua etnia, crença, idade ou opção sexual a se desenvolverem cada vez mais.
Para encerrar o painel, Elizeo comentou sobre a importância da realização da mesa redonda em relação ao rumo que tomou a comunicação corporativa nos últimos anos. “Esse encontro de alguma forma trouxe segurança de que a gente está no caminho certo de uma comunicação verdadeira, transparente e que de fato cumpra o objetivo que temos dentro das organizações”.