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O que a cultura startup pode ensinar às corporações sobre inovação?

O que a cultura startup pode ensinar às corporações sobre inovação?

Quando se fala em cultura startup, alguns dos primeiros nomes que vêm à cabeça das pessoas são Google e Netflix. Essas empresas são pioneiras na implantação do conceito, mas muitas outras organizações estão adotando essa estrutura e modificando seu posicionamento no mercado.

Isso significa que tanto as empresas novas quanto as mais tradicionais estão se inspirando nessa cultura, e isso as têm levado a incorporar as suas melhores práticas aos seus modelos de gestão.

Quer saber um pouco mais sobre as startups e entender por que tais mudanças estão ocorrendo? Leia o post a seguir e descubra!

Estrutura e cultura startup

Lanches à vontade, dress code, salas de jogos, espaço para descanso etc. Esses elementos podem, sim, fazer parte do dia a dia de uma startup. No entanto, a essência dessa cultura vai muito além do seu visual e dos seus benefícios diferenciados.

Apesar de confundir as mentes mais ortodoxas — aquelas que prezam por regras e códigos de conduta rígidos —, toda a estrutura desse novo tipo de empresa é pensada para aumentar a qualidade de vida de seus colaboradores e melhorar os processos organizacionais.

Efeitos da cultura startup

Uma das definições atuais mais aceitas por especialistas diz que uma startup se refere a um grupo de pessoas que procuram um modelo de negócio repetível e escalável e que trabalham em condições de extrema incerteza.

Entretanto, o que se tem notado é que a principal consequência desse novo modelo de cultura organizacional é uma companhia diferenciada que cresce cada vez mais no mercado.

O que alguns podem encarar de forma negativa reflete, na verdade, um espírito de ousadia, pois implica apostar e trabalhar firmemente em ideias que não se sabe se darão certo ou não. Além disso, o modelo gera valor, transformando os esforços empreendidos em dinheiro.

Ao serem repetíveis, as startups se propõem a entregar o mesmo produto em escalas consideráveis, sem muitas adaptações ou customizações para cada cliente. Assim sendo, é possível oferecer o mesmo artefato a quem quiser pagar e ainda ter mais exemplares à disposição.

Quanto ao fato de serem escaláveis, significa que essas empresas são propensas ao crescimento rápido, mas não devem permitir que isso influencie na cultura e no modelo do negócio. Ou seja, podem aumentar a receita, mas devem permanecer com os mesmos custos, ou vê-los crescer de forma bem mais lenta.

Principal desafio

O maior desafio da cultura startup é escalar sem perder de vista os valores que fizeram com que tal ascensão fosse possível. Isso ocorre porque, quando se tem uma corporação de menor porte, em geral, a burocracia é menor, e controlá-la é mais fácil.

Contudo, o objetivo da maioria das empresas é se destacar, ser maior e melhor que as suas concorrentes. E é nesse cenário que surge a questão: como equilibrar o negócio para que o crescimento não prejudique a cultura criada ao longo do tempo?

Para responder a essa pergunta não existe uma fórmula mágica, pois a solução vai depender de cada empresa e do momento vivenciado por ela. Todavia, algumas ações podem servir para qualquer tamanho de negócio, e entre elas está a Comunicação Interna.

Comunicação Interna (CI)

Ao longo dos anos a CI e o Endomarketing têm ocupado cada vez mais espaço dentro das organizações, com um papel estratégico. A função desses setores, que também pode ser exercida por uma agência contratada, não só leva as informações necessárias aos colaboradores, como fortalece a cultura organizacional.

Por meio dos canais estabelecidos, é possível garantir que todos os profissionais de uma companhia sejam participantes ativos do modo como a empresa (como um todo) impõe o que sente, pensa, age e reage aos acontecimentos internos e externos.

Porém, isso só ocorre quando existe o entendimento, por parte de toda a equipe — incluindo a liderança —, de que a CI é inerente à cultura e tem potencial  transformador.

Lições das startups

Após conhecer um pouco mais sobre a cultura startup, não é difícil perceber por que ela vem ensinando algumas lições valiosas às empresas. E, para exemplificar melhor, listamos algumas delas, abaixo. Acompanhe!

Estrutura horizontal

Se uma organização deseja implementar alguns aspectos da cultura startup em seus processos, a sua estrutura de liderança é um dos pontos a ser considerado. Afinal, menos hierarquia e maior autonomia são marcas registradas desse novo modelo de empreendimento.

A liberdade rege as atividades desenvolvidas no cotidiano dos profissionais contratados por essas empresas. Por esse motivo, suas equipes são reduzidas e, normalmente, resolvem todos os problemas internamente.

Além disso, pessoas que trabalham em startups estão sempre em busca de aprendizado para serem melhores a cada dia. Com sua estrutura horizontal, o compartilhamento de conhecimento é muito mais incentivado e colocado em prática, trazendo maior evolução ao time.

Agilidade nos processos

Poucas coisas são tão eficientes para impedir a realização de um projeto quanto a imposição de vários processos burocráticos e a necessidade da aprovação de muitas pessoas. Além de retardar a execução da ideia, tais impedimentos podem desestimular muitos profissionais.

Como em uma estrutura de startup há menos hierarquia e maior liberdade para as equipes, os colaboradores podem focar em suas metas e agir por conta própria, sem ter que dar justificativas a todo momento. Assim, a tomada de decisões ganha mais velocidade.

Engajamento dos colaboradores

Com as mudanças na sociedade e nas relações entre empresa e colaborador, as pessoas passaram a associar trabalho à qualidade de vida e à realização pessoal e profissional. Assim, o desejo da maioria é trabalhar em um lugar que a valorize e que ofereça oportunidades para o crescimento.

As startups promovem um ambiente no qual a confiança nos colaboradores prevalece. Até os escritórios são projetados para trazer maior interação entre eles, eliminando o isolamento e o status.

Isso facilita a comunicação, traz transparência às relações interpessoais e fomenta a troca de conhecimentos e de ideias. Em um clima como esse, fica mais fácil obter um maior engajamento de todos.

Ambiente de inovação

Sofás e puffs coloridos, grafites nas paredes, objetos pendurados pelo teto, biblioteca, áreas verdes para relaxamento… todos esses elementos ajudam a compor um ambiente mais descontraído, substituindo o tradicional escritório monocromático.

Em um local assim, não é difícil deixar a criatividade e a inovação fluírem. Outro fator relevante nesse quesito é a possibilidade de tentativa e erro. Nesse modelo de empresa, considera-se que a maior falha é não tentar. Os planejamentos devem ser rápidos para que, assim, seja possível experimentar sem medo.

Melhor custo-benefício

Fazer muito com poucos recursos: essa é uma das premissas mais importantes que as startups podem ensinar às corporações. Isso significa otimizar os processos existentes, eliminar desperdícios e definir as prioridades.

Alguns acreditam que é preciso ter grandes planejamentos, adquirir ferramentas específicas e fazer mais contratações para que um projeto dê certo. No entanto, se a intenção é crescer, o ideal é se adaptar ao momento e ao que se tem para então realizar o que for possível.

Ter colaboradores com mentalidade de dono, apaixonados pelo que fazem e pela empresa onde trabalham é a vontade de grande parte dos empreendedores. Para tanto, é necessária uma identificação dos valores e propósitos dos profissionais com os da organização.

É justamente isso que a cultura startup se esforça para promover. Sua intenção é oferecer uma nova experiência aos profissionais e incentivá-los a resolverem problemas reais das pessoas, melhorando suas vidas.

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